segunda-feira, 17 de junho de 2013

S.A. COM O CONTO PAUSA



Situação de Aprendizagem e  as Estratégias de Leitura com o conto PAUSA:
Situação de Aprendizagem : “Pausa” - Moacir Scliar
Expectativas/Objetivos: Desenvolver as habilidades de Leitura e Escrita.
Público alvo: 6º ano
Tempo previsto: 3 aulas.
Conteúdos e temas: Elementos da narrativa: personagem, tempo, enredo, foco narrativo e espaço; descrições de lugares, descrição de personagens: física e psicológica; características do gênero conto.
Competências e habilidades: Desenvolver e ampliar capacidades de leitura; reconhecer características do gênero ''Conto''; antecipar conhecimento; realizar inferências e levantar hipóteses; inferir o assunto de um texto; identificar elementos da narrativa ;produzir um resumo.
Estratégias de ensino: Leitura compartilhada; sondagem com base no repertório e conhecimento  dos educandos; produção de texto.
Recursos: Dicionários, cópia do texto.
Avaliação: Processual - registro de participação dos alunos;  síntese e produção textual e apresentação/ compartilhar os textos com os colegas.

Estratégias de Leitura:  
Antes da Leitura
Análise e  conhecimentos de mundo: 
Vocês conhecem o autor Moacyr Scliar?
Vocês sabem que tipo de texto ele escreve?
Já leram algum texto dele?
Antecipação ou predição de conteúdos ou propriedades dos textos: 
O que significa PAUSA ?
Vocês fazem PAUSA em que momento?
A PAUSA é importante para quê?
Vocês acham que este texto que vamos ler trata-se de uma história real ou é ficção?
Como será o texto? Misterioso, triste, sério, engraçado, trágico?
Quem será o narrador? Ele participa ou não da narrativa?

Durante a Leitura
Checagem de hipóteses: 
Já é possível identificar o narrador?
Quem são as personagens da história?
É descrito o espaço onde se faz a pausa? 
Produção de inferências locais:
Onde se passa a história?
Quais expressões ou palavras são usadas para descrever os sentimentos e ações das personagens?
Qual a relacionamento entre as personagens da história?
Para onde ele vai? E o que faz? 
Como é marcada a passagem de tempo na história?
O que acontece com as personagens?
Como agia a personagem principal no início da trama e no final?
De que forma ele fazia a pausa?

Depois da leitura
Produção de inferências globais: 
Será que todas as pessoas se comportam da mesma forma que a personagem Samuel?
O que leva uma pessoa a se comportar desta maneira? 
Quais pistas o autor nos deixa?
Recuperação do contexto de produção do texto:
Este tipo de texto aparece em que veículo de comunicação?
Para que tipo de leitor o autor escreveu este texto?
Qual é a possível intenção do autor Moacyr Scliar em escrever o texto?  O que o autor quer provocar nos leitores?   
Como a PAUSA é tratada pelo autor?
Em que ano foi escrito o conto?

quarta-feira, 12 de junho de 2013

OFICINA DE LEITURA E ESCRITA

Olá caros colegas !


Estamos iniciando mais uma etapa, o modulo, do nosso curso.
Apresentarei a Situação de Aprendizagem feita pelo grupo, no encontro presencial.
Foi pedido para elaborarmos uma sequência didática (SD), para uma   Oficina de Leitura e Escrita, na escola, baseado no texto " Pausa", de Moacyr Scliar"


Oficina de Leitura: Leitura no Mundo Virtual

1-Objetivos: 
-Motivar a leitura de diferentes gêneros textuais;
-Instigar os alunos a buscar novas leituras;
-Buscar novas linguagens;
-Ampliar o conhecimento através das TDICs;
-Desenvolver a Competência Leitora e Escritora.

2-Conteúdos: _
-Diversos gêneros textuais: Narrativos, contos, crônicas, fábulas, histórias em quadrinhos, charge, tirinhas, resumos, resenhas;
-Diversas linguagens: leitura de obra de arte, letras de músicas, gráficos, pintura, releitura de obras de artes, esculturas.

3-Estratégias:
1° Passo: Expor para os alunos o trabalho que será realizado na Sala de Informática;
2° Passo: Ida até SAI para a pesquisa dos gêneros textuais, definição e  características dos gêneros a serem estudados;
3° Passo: Após a leitura dos textos, roda de conversas para compartilhar as informações obtidas com a pesquisa;
4° Passo: Elaboração de um blog e mural na escola com as experiências vividas para divulgar o resultado.


4-Recursos:
Recursos materiais: Alunos monitores do Acessa, professor titular, professor auxiliar, coordenação, direção;
Recursos materiais: Internet, produção dos textos dos alunos.

5-Avaliação: Participação interativa dos alunos, em cada etapa a ser desenvolvida.


segunda-feira, 10 de junho de 2013

sábado, 8 de junho de 2013

VISITA AO SESC BELENZINHO

Nossa visita ao Sesc Belenzinho, os alunos tiveram a oportunidade de conhecer todo o processo das HQ (histórias em quadrinhos), todos artistas brasileiros.
As professoras Milene e Rose, juntamente com seus alunos da E.E. Jandyra Coutinho.































sexta-feira, 7 de junho de 2013

AQUARELA












A minha vida é um barco abandonado

Fernando Pessoa
A minha vida é um barco abandonado Infiel, no ermo porto, ao seu destino. Por que não ergue ferro e segue o atino De navegar, casado com o seu fado ? Ah! falta quem o lance ao mar, e alado Torne seu vulto em velas; peregrino Frescor de afastamento, no divino Amplexo da manhã, puro e salgado. Morto corpo da ação sem vontade Que o viva, vulto estéril de viver, Boiando à tona inútil da saudade. Os limos esverdeiam tua quilha, O vento embala-te sem te mover, E é para além do mar a ansiada Ilha.

TIPOS DE TEXTOS NARRATIVOS





Romance: em geral é um tipo de texto que possui um núcleo principal, mas não possui apenas um núcleo. Outras tramas vão se desenrolando ao longo do tempo em que a trama principal acontece. O 
Romance
 se subdivide em diversos outros tipos: Romance policial, Romance romântico, etc. É um texto longo, tanto na quantidade de acontecimentos narrados quanto no tempo em que se desenrola o enredo.

Novela: muitas vezes confundida em suas características com o Romance e com o Conto, é um tipo de narrativa menos longa que o Romance, possui apenas um núcleo, ou em outras palavras, a narrativa acompanha a trajetória de apenas uma personagem. Em comparação ao Romance, se utiliza de menos recursos narrativos e em comparação ao Conto tem maior extensão e uma quantidade maior de personagens.
OBS: A telenovela é um tipo diferente de narrativa. Ela advém dos folhetins, que em um passado não muito distante eram publicados em jornais. O Romance provém da história, das narrativas de viagem, é herdeiro da epopéia. A novela, por sua vez, provém de um conto, de uma anedota, e tudo nela se encaminha para a conclusão.
Conto: É uma narrativa curta. O tempo em que se passa é reduzido e contém poucas personagens que existem em função de um núcleo. É o relato de uma situação que pode acontecer na vida das personagens, porém não é comum que ocorra com todo mundo. Pode ter um caráter real ou fantástico da mesma forma que o tempo pode ser cronológico ou psicológico.
Crônica: por vezes é confundida com o conto. A diferença básica entre os dois é que a crônica narra fatos do dia a dia, relata o cotidiano das pessoas, situações que presenciamos e já até prevemos o desenrolar dos fatos. A crônica também se utiliza da ironia e às vezes até do sarcasmo. Não necessariamente precisa se passar em um intervalo de tempo, quando o tempo é utilizado, é um tempo curto, de minutos ou horas normalmente.
Fábula: É semelhante a um conto em sua extensão e estrutura narrativa. O diferencial se dá, principalmente, no objetivo do texto, que é o de dar algum ensinamento, uma moral. Outra diferença é que as personagens são animais, mas com características de comportamento e socialização semelhantes às dos seres humanos.
Parábola: é a versão da fábula com personagens humanas. O objetivo é o mesmo, o de ensinar algo. Para isso são utilizadas situações do dia a dia das pessoas.
Apólogo: é semelhante à fábula e à parábola, mas pode se utilizar das mais diversas e alegóricas personagens: animadas ou inanimadas, reais ou fantásticas, humanas ou não. Da mesma forma que as outras duas, ilustra uma lição de sabedoria.
Anedota: é um tipo de texto produzido com o objetivo de motivar o riso. É geralmente breve e depende de fatores como entonação, capacidade oratória do intérprete e até representação. Nota-se então que o gênero se produz na maioria das vezes na linguagem oral, sendo que pode ocorrer também em linguagem escrita.
Lenda: é uma história fictícia a respeito de personagens ou lugares reais, sendo assim a realidade dos fatos e a fantasia estão diretamente ligadas. A lenda é sustentada por meio da oralidade, torna-se conhecida e só depois é registrada através da escrita. O autor, portanto é o tempo, o povo e a cultura. Normalmente fala de personagens conhecidas, santas ou revolucionárias.
Estes acima citados são os mais conhecidos tipos de textos narrativos, mas podemos ainda destacar uma parcela dostextos jornalísticos que são escritos no gênero narrativo, muitos outros tipos que fazem parte da história, mas atualmente não são mais produzidos, como as novelas de cavalaria, epopéias, entre outros. E ainda as muitas narrativas de caráter popular (feitas pelo povo) como as piadas, a literatura de cordel, etc.
Devido à enorme variedade de textos narrativos, não é possível abordar todos ao mesmo tempo, até mesmo porque cotidianamente novas formas de narrar vão sendo criadas tanto na linguagem escrita quanto na oral, e a partir destas vão surgindo novos tipos de textos narrativos.http://www.infoescola.com/sociologia/entretenimento/




terça-feira, 4 de junho de 2013

Sonhando em ler e escrever





Sonhando em ler e escrever
Vicencia Rosemeire

Olá amigos (as)

Minha primeira experiência com a escrita foi aos meus 4 aninhos, adorava pegar os grandes volumes literários que meu pai lia, abria em qualquer página e fazia que estava lendo, assim como via meu pai fazer (só que ele realmente lia) e eu o imitava. Ele achava engraçado e dizia : Um dia esta menina será uma escritora. E eu ficava maravilhada pela admiração de meu pai que sempre sentado em sua poltrona ao pé da lareira observava-me com meu mundo literário. O tempo passou e chegou a época de ir realmente à escola, que coisa maravilhosa, contava os minutos, segundos, era uma emoção inexplicável, quando minha mãe chamava-me dizendo que era hora de tomar banho e se trocar porque meu professor me esperava.
As idas e vindas eram mágicas, sempre vinha cantarolando modinhas e versos que aprendia nas tardes ensolaradas com meus irmãos mais velhos, eles já cursavam o ensino básico (na época 3ºsérie primária meu irmão intermediário e 4º série minha irmã mais velha), que me ensinava quando balançava-nos nas gangorras feitas no quintal de casa pelo meu pai.
As minhas primeiras palavras escritas foram com muitas dificuldades, rabiscadas em cadernos de caligrafia que na época era comum se dar aos alunos antes de escrever nos cadernos de brochuras (caderno muito usado na época), pela classe baixa da sociedade, a elite usava caderno espiral.
Meu pai sempre valorizou o estudo, ele sempre incentivava os filhos, nunca admitiu que faltássemos na escola, e nas ferias fazia-nos deveres que ele mesmo passava ou mandava meus irmãos mais velhos assumir esta tarefa. Fui crescendo e aos poucos fui dominando a escrita, e a leitura já não imitava mais meu pai, ia devagar, lentamente juntando as palavras as sílabas as vezes me enrolava um pouco com as frases, mas nada que eu não pudesse desembaraçar e retornar a leitura.
Formei-me no ensino médio, o tempo foi passando, fiz minha primeira faculdade (psicologia), queria entender o mundo, queria saber porque de tantas desavenças e desentendimento entre os seres humanos, que se diziam tão importantes e capazes. Cheguei a conclusão que temos alguns valores e outros que não queremos ou não admitimos que temos e jogamos fora com atitudes banais, desumanos, mas só porque assim queremos. Então tomei uma decisão, vou fazer algo de bom a quem quer e entrei na minha segunda área disciplinar, fui cursar letras, ali me realizei com a escrita e a fala, era o que me faltava, puder sonhar com Camões, Luiz Azevedo, Machado de Assis, Cora Coralina, e o meu mais querido e admirável poeta português "Fernando Pessoa", ele me trazia a realidade e ás vezes me leva a sonhar, como faz até hoje. Fiz mais algumas faculdade como : Teologia e pedagogia e uma pós em linguística. Só porque queria transmitir valores, esses que foi-me embutido desde criança pelos meus pais, e jamais quero perde-los.

Hoje quando vou a minha Unidade Escolar, vou com muito orgulho e dignidade, pois tenho alunos maravilhosos, muitos com dificuldades escritora/leitora, mas nada que um pouco mais de dedicação de nossa parte (professores/gestores) não possamos alcançar. Há também a falta de incentivo por parte dos governantes na melhor valorização dos profissionais da nossa área, mas nada também que o tempo e a conscientização destes venham ao nosso favor. Acho que os primeiros passos já foram dados, agora é só uma questão de tempo.